segunda-feira, 3 de maio de 2010

Midas na privatização da Cia. Vale do Rio Doce & a dança dos cifrõe$ de fundos de investimento

Em dólares, a valorização das ações da empresa na bolsa foi de 140% neste ano. Nos últimos 4 anos, seus lucros cresceram 556%. Desde que foi privatizada, em 1997, sua cotação na bolsa passou de US$ 10 bilhões para US$ 167 bilhões. Esses resultados garantiram à Vale o posto de 16ª maior empresa das Américas e 31ª do mundo, à frente de ícones, como a IBM, o banco de investimentos JP Morgan Chase etc.

Segunda-feira, 03/05/2010, 07h38
Noruegueses compram Albrás e Alunorte
Tamanho da fonte:
A- A+
Multinacional Norsk Hydro, da Noruega, é a nova dona da Albrás, Alunorte e da Companhia de Alumina
A Vale surpreendeu ontem o mercado com a decisão de se desfazer de toda a sua área de alumínio, cuja cadeia produtiva completa está hoje concentrada no Estado do Pará. Através de release distribuído à imprensa, pela administração central no Rio de Janeiro, a mineradora anunciou a assinatura de um acordo através do qual transfere para a multinacional Norsk Hydro todas as suas participações na Albrás, na Alunorte e na Companhia de Alumina do Pará (CAP), a nova refinaria de alumina em fase de implantação no município de Barcarena.

A transferência se dá, conforme anunciou a mineradora, em conjunto também com seus respectivos direitos de exclusividade e contratos comerciais em vigor, por US$ 405 milhões em dinheiro e uma quantidade não especificada de ações ordinárias da Hydro. “Após oferta de ações a ser realizada futuramente pela Hydro, essa quantidade de ações deverá representar 22% do capital da Hydro. Além disso, a Hydro assumirá uma dívida líquida de US$ 700 milhões”, acrescentou a nota distribuída pela Vale.

Como parte dessa transação, a Vale criará uma nova empresa, denominada “Bauxite JV”, para a qual transferirá a mina de bauxita de Paragominas e todos os seus demais direitos minerários de bauxita no Brasil. Quando concluída a transação, a Vale venderá 60% da “Bauxite JV” para a Hydro, por US$ 600 milhões, em dinheiro. A parcela remanescente de 40% será vendida em duas parcelas iguais de 20% em 2013 e 2015. Cada parcela tem valor desde já fixado em US$ 200 milhões.

ACORDO

Pelos termos do acordo, uma vez finalizado, a Vale transferirá para a Hydro 51% do capital total da Albrás, 57% do capital total da Alunorte e 61% do capital total da CAP, bem como venderá 60% do capital total da “Bauxite JV”. Uma vez concluída a transação, a Vale deterá 40% de participação na “Bauxite JV”, que será integralmente vendida até 2015.

A participação da Vale na Hydro terá um período de lock-up de dois anos após a conclusão da transação, durante o qual a Vale não poderá vendê-la. Além disso, a mineradora terá direito a um representante no Conselho de Administração da Hydro, sujeito a aprovação pelos órgãos de governança da empresa norueguesa. Como parte da transação, a Vale não poderá aumentar sua participação além de 22%.

A conclusão da transação, aprovada pelos Conselhos de Administração das duas empresas, conforme esclareceu a Vale na nota que distribuiu à imprensa, dependerá “da satisfação de condições precedentes”. Entre estas, a aprovação pelos acionistas da Hydro, incluindo o governo da Noruega, e sócios da Vale nas empresas nas quais a participação será transferida para a Hydro. “Uma vez que todas as aprovações requeridas sejam obtidas, espera-se que a transação seja finalizada no quarto trimestre de 2010”, esclareceu a mineradora.

>> Derrota no leilão de Belo Monte seria motivo

A decisão de se desfazer dos seus ativos da área de alumínio foi tomada pela Vale menos de duas semanas depois de disputar e perder o leilão de concessão da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. O leilão foi realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 20 de abril. Tido como virtual vencedor, o consórcio Belo Monte Energia, liderado pela Vale e pela Andrade Gutierrez, acabou derrotado pelo consórcio Norte Energia, liderado pela Queiroz Galvão e com participação da Chesf em 49,98%.

Na nota que distribuiu ontem, a Vale fez referência a dificuldades de acesso a fontes de energia de baixo custo, sem no entanto deixar claro se foi esta ou não a principal razão que a levou a passar em frente os seus empreendimentos eletrointensivos da área de alumínio. Por outro lado, se a empresa tinha intenção de se desfazer desses ativos, não fica muito clara a razão pela qual ela tinha interesse em participar de um megaprojeto como o de Belo Monte.

A geração de energia, de qualquer forma, sempre foi definida como “prioridade” pela direção da Vale. Como grande consumidor, a empresa acredita que o ato de investir em projetos de geração de energia, para atender às suas operações, é o meio mais eficaz de proteção contra a volatilidade dos preços, contra eventuais riscos regulatórios e também de suprimento. Atualmente, 34% do consumo global de eletricidade da Vale é atendido por produção própria, com usinas no Brasil, Canadá e Indonésia.

Atualmente a Vale tem participação em oito usinas hidrelétricas de geração de energia em território brasileiro, com potência total instalada de 2.509 MW. A participação média da mineradora, sempre em parceria com empresas públicas e privadas, é de 39%. A expectativa da empresa, considerando os investimentos previstos, é de que até o final deste ano seus empreendimentos de geração de energia serão capaz de produzir 15 milhões de MW.

Ao se desfazer dos empreendimentos da área de alumínio, a Vale transfere o controle da Albrás, a primeira fábrica de alumínio primário da Região Norte do país, que no ano passado produziu 446 mil toneladas e gerou divisas da ordem de US$ 712 milhões. A mineradora abre mão também da Alunorte, que entrou em operação em 1995 e já é hoje a maior produtora de alumina do mundo. Depois de passar por três expansões, a refinaria saiu de um patamar de 1,6 milhão na sua fase inicial para uma capacidade instalada hoje de 6,3 milhões de toneladas.

>> Vale: difícil acesso a fontes de energia a baixo custo

De acordo com a nota emitida pela Vale, a administração ativa do seu portfólio de ativos é um dos pilares da estratégia para a criação de valor em base sustentável. “A Vale está bem posicionada no upstream da cadeia do alumínio, com ativos de classe mundial de bauxita e alumina. No entanto, nossa participação na indústria de alumínio primário é pequena, e sem potencial de crescimento devido à falta de acesso a fontes de energia de baixo custo. E energia é um fator fundamental para a competitividade nessa indústria”, acrescentou.

Ressaltou a nota da Vale que a Hydro é uma grande produtora de alumínio primário, “tendo acesso à energia com custos competitivos, expertise tecnológica e potencial de crescimento”. A combinação dos ativos da Vale e da Hydro, conforme frisou, “criará uma das maiores e mais competitivas companhias, uma produtora integrada de alumínio, com acesso a grandes reservas de bauxita, baixo custo de energia e know-how tecnológico”.

ACIONISTAS

A mineradora brasileira observou ainda que, dado que ela permanecerá exposta ao negócio de alumínio, através de uma participação acionária significativa na empresa combinada, acredita fortemente que essa transação “criará valor substancial” para os seus acionistas.

Uma fonte credenciada da Vale disse ontem, por telefone, que a Mineração Rio do Norte, que produz bauxita no município de Oriximiná, não foi incluída na transação – pelo menos por enquanto – porque ela é apenas coligada, mas não controlada pela Vale. Acrescentou que a decisão foi comunicada ontem mesmo ao Governo do Estado. O porta-voz da informação foi o diretor de alumínio da empresa, Ricardo Carvalho, que conversou com o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, e por telefone com a governadora Ana Júlia Carepa.

Ricardo Carvalho esteve reunido ontem, também, com os executivos da Albrás e da Alunorte, para lhes comunicar a decisão, e depois viajou com destino a Paragominas, onde, com o mesmo objetivo, participou de um encontro com os executivos da empresa que atuam no projeto de extração de bauxita.

//////////////////////////////////////////

Norsk Hydro ASA (Hydro), é uma energia e uma empresa de alumínio. Ela está envolvida na produção de energia hidroeléctrica e da produção de alumínio primário e produtos de alumínio. A empresa opera sites de alumínio principal de produção na Europa, Canadá e Austrália, juntamente com uma ampla rede de instalações de refusão de alumínio. Ela está sediada em Oslo, Noruega. As operações da empresa estão espalhadas por 40 países na Europa, os E.U., Canadá, outras Américas, África, Ásia, Austrália e Nova Zelândia. Atualmente, a empresa ocupa a segunda posição em termos de geração de energia elétrica na Noruega, e é o quinto maior produtor de mundos de metal de alumínio.



CAMINHO DAS PEDRAS:
PRIVATIZAÇÃO DA CVRD > CRESCIMENTO DA VALE > BONDADES AMBIENTAIS (fundo Amazônia) > CONTROLE MULTINACIONAL
legal!!!...(porque $ pra quem Belo Monte??????).................


um negócio ANUNCIADO: 13/01/2000

A Vale do Rio Doce Alumínio S.A. – (ALUVALE) e a Hydro Aluminium A.S (Hydro) implementaram hoje a participação da Hydro na Alunorte – Alumina do Norte do Brasil S.A. (Alunorte), uma refinaria de alumina localizada no Estado do Pará, Brasil, através da aquisição, pela Hydro, de 25,25% das ações da Alunorte com direito a voto.
Esta transação representa um passo importante na reestruturação financeira e societária da Alunorte, que tem sido um objetivo expresso da Companhia Vale do Rio Doce ("CVRD"), controladora da Aluvale, desde a privatização, ocorrida em 1997. A referida transação possibilitará à Hydro retirar aproximadamente 380.000 toneladas de alumina por ano, melhorando significativamente a sua posição no mercado de alumina.
Aluvale e Hydro também assinaram hoje uma Carta de Intenções para expandir a capacidade da Alunorte em aproximadamente 50%, de 1.500.000 para 2.325.000 toneladas por ano. Os outros acionistas da Alunorte poderão participar desta expansão mas, de qualquer forma, Aluvale e Hydro garantem, desde já, a participação de até 50% cada. As empresas esperam que os trabalhos de implantação sejam iniciados ainda este ano.
Ademais, a fim de atender as necessidades de bauxita da Alunorte, Aluvale e Hydro fornecerão quantidade adicional de bauxita da Mineração Rio do Norte S.A. ("MRN"), que detém uma mina de bauxita no Estado do Pará, Brasil, para a Alunorte.
As transações acima descritas foram objeto de um Memorando de Entendimento (MoU) assinado entre Aluvale e Hydro no dia 8 de julho de 1999. Tais transações puderam ser concluídas agora uma vez que todas as condições precedentes contidas no MoU foram totalmente preenchidas.
Além disso, em novembro do ano passado, Aluvale e Hydro assinaram acordo de longo prazo para a venda de 1.000.000 toneladas de alumínio primário proveniente da Albras – Alumínio Brasileiro S.A. ("Albras"), um fábrica de alumínio localizada próxima à Alunorte, e onde a Aluvale detém participação. As entregas decorrentes deste contrato começarão no primeiro trimestre deste ano.
Aluvale e Hydro também estão discutindo um acordo de cooperação técnica na produção na produção de alumina e alumínio. Este acordo deverá incluir a Albras e as fábricas de alumínio da Hydro na Noruega, bem como as refinarias da Alunorte e de Alpart, na Jamaica, onde a Hydro detém participação.
A Aluvale é subsidiária integral da Companhia Vale do Rio Doce, a maior produtora e exportadora do mundo de minério de ferro. As operações integradas de alumínio da CVRD estão entre as maiores da América Latina em termos de volume. A Aluvale também é acionista majoritária das produtoras de alumínio primário Albras – Alumínio Brasileiro S.A. (51%) e Valesul Alumínio S.A.(54,5%), com uma capacidade total de 450.000 toneladas de alumínio primário.
A Hydro é subsidiária integral da Norsk Hydro ASA, a maior companhia industrial da Noruega, que tem como principais atividades petróleo e energia, fertilizantes e metais leves. A Hydro Aluminium Metal Products, divisão de alumínio primário da Norsk Hydro, é a maior fornecedora de produtos de alumínio em fundição na Europa e nos Estados Unidos, com uma capacidade de produção de alumínio primário de aproximadamente 740.000 toneladas nas plantas que detém total ou parcialmente na Noruega e na Eslováquia. Além disso, a Hydro possui acordos comerciais de longo prazo com várias empresas na Europa e nos Estados Unidos

Poesias de Vinicius de Moraes na Internet



Toda a poesia de Vinicius de Moraes reúne 15 livros do poeta, que foram doados ao projeto pelo bibliófilo José Mindlin. O lançamento da obra digitalizada ocorre no âmbito da programação do Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais, promovido pelo Ministério da Cultura, Casa da Cultura Digital e Brasiliana USP, até o dia 29, em São Paulo.

Entre os livros que compõem a coleção destacam-se O caminho para a distância (1933), o primeiro livro publicado; a primeira edição de Orfeu da Conceição (1956), peça em três atos premiada no Concurso de Teatro do IV Centenário de São Paulo; e Livro de sonetos (1957), uma das mais populares publicações do poeta.

O público poderá conhecer a obra num ônibus-biblioteca de 1928, inspirado pela Biblioteca Circulante de Mário de Andrade, dos Anos 30. O veículo ficará estacionado na Rua Martins Fontes, no centro da cidade de São Paulo - local de realização do Simpósio -, adaptado com cinco e-books e som ambiente na voz do próprio Vinicius declamando seus poemas.

A publicação para livre acesso pela Internet só foi possível depois de autorização da VM Empreendimentos Artísticos e Culturais, que detém os direitos sobre a obra do autor. Pela Lei de Direitos Autorais em vigor na época do falecimento de Vinicius de Moraes, esses poemas só entrariam em domínio público 60 anos após sua morte, ou depois da morte do último herdeiro direto, ou seja, apenas em 2040.

Perfil – Em 2010 completam-se 30 anos da morte de Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 1913-1980). O Poetinha, como era chamado, deixou um legado dos mais significativos à cultura brasileira. Foi diplomata e escritor - autor de teatro, crítico de cinema, cronista de colaboração constante na grande imprensa do país. A partir dos Anos 50, com o advento da Bossa Nova, Vinicius tornou-se uma das figuras centrais da música popular brasileira como compositor e letrista. Das diversas parcerias que fez na música, destacam-se grandes nomes como Antônio Carlos Jobim, Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Confira, abaixo, os livros que fazem parte do projeto Toda a poesia de Vinicius de Moraes, com resumo do professor Marcelo Sandmann:

O caminho para a distância (1933) - Trata-se do primeiro livro de Vinicius de Moraes, publicado em 1933. Compõe-se ao todo de quarenta poemas, a maior parte em versos livres. Sob o influxo do catolicismo militante de Jackson de Figueiredo, Tristão de Athayde e Octavio de Faria, a estreia do autor põe em cena uma poesia às voltas com os temas do espiritualismo cristão, de tom elevado e solene, distante do humor e da irreverência que predominavam no Modernismo de 1922.

Forma e exegese (1935) - Publicado em 1935, o segundo livro de Vinicius de Moraes recebeu, nesse mesmo ano, o prêmio Filipe d’Oliveira. Seus vinte e sete poemas, escritos todos em versos livres e distribuídos em cinco seções numeradas, apresentam uma poesia de caráter hermético, onírico e visionário, tributária da escola simbolista e sua impregnação na poesia do início do Século XX.

Ariana, a mulher (1936) - Publicado originalmente no ano de 1936, em edição limitada de trezentos exemplares, numerados e fora do comércio, Ariana, a mulher apresenta um único e extenso poema, de título homônimo ao do livro, datado de maio de 1935. Escrito em longos versos livres, à maneira de versículos bíblicos, o poema distribui-se em dezoito estrofes de seis versos cada uma, com exceção da última, em destaque, com cinco versos.

Novos poemas (1938) - O quarto livro de poesia de Vinicius de Moraes, saído a público em 1938, traz em epígrafe verso de Poética, de Manuel Bandeira: Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis. De fato, o poeta apresenta neste volume uma poesia bastante variada, com textos em versos livres, outros com recurso a metros e formas tradicionais (como o decassílabo e a redondilha, o soneto e a balada), e ainda poemas em prosa. O tom elevado convive aqui com uma linguagem mais despojada e coloquial.

Cinco elegias (1943) - O livro é dedicado a Octavio de Faria, José Arthur da Frota Moreira e Mário Vieira de Mello, colegas do poeta durante seus anos de estudante na Faculdade de Direito do Catete, entre 1930 e 1933. No prefácio, escrito pelo autor, registra-se que as cinco elegias foram concebidas e realizadas entre o sítio do escritor Octavio de Faria, em Itatiaia, em 1937, e Londres e Oxford, na Inglaterra, onde Vinicius, com bolsa do Conselho Britânico, estudou língua e literatura inglesas entre 1938 e 1939. Merece destaque a de número 5, escrita em português e inglês, com seus neologismos e explorações gráficas.

Poemas, sonetos e baladas (1946) - Os quarenta e sete poemas contidos no volume, publicado em 1946, vêm acompanhados de vinte e dois desenhos de Carlos de Leão. Predominam textos metrificados e escritos dentro das formas da tradição, com especial destaque para o soneto. Encontram-se aqui algumas das mais celebradas realizações de Vinicius de Moraes dentro do gênero, como Soneto de fidelidade e Soneto de separação.

Pátria minha (1949) - Trata-se da publicação do poema inédito Pátria minha, em edição limitada de cinquenta e cinco exemplares, realizada por João Cabral de Melo Neto, em sua prensa manual, em Barcelona, Espanha, no ano 1949. Desde 1946, Vinicius ocupava o cargo de vice-cônsul em Los Angeles, Estados Unidos, onde permaneceria durante cinco anos sem retornar ao Brasil.

Orfeu da conceição (1956) - Com ilustrações de Carlos Scliar, esta é a primeira edição em livro, no ano de 1956, da peça Orfeu da conceição. Escrita em três atos e com o subtítulo Tragédia Carioca, a peça atualiza o mito grego de Orfeu e Eurídice, ambientado-o no contexto contemporâneo de uma favela de morro, com protagonistas negros e de origem popular, em pleno carnaval. O texto, premiado no Concurso de Teatro do IV Centenário de São Paulo, foi encenado pela primeira vez no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em setembro de 1956, com direção de Leo Jusi, cenografia de Oscar Niemayer e música de Antônio Carlos Jobim, entre outros colaboradores.

Livro de sonetos (1957) - Com este livro de 1957, Vinicius de Moraes consagra-se como um dos principais cultores modernos de uma das formas fundamentais da tradição lírica luso-brasileira. Reúnem-se aqui trinta e sete sonetos, alguns já publicados em outros livros. Com poucas exceções, predominam aqueles dentro dos moldes do soneto italiano, em versos decassílabos. Na temática, destacam-se as homenagens a outros poetas e artistas e o lirismo erótico e amoroso característico do autor. Abre o volume o ensaio O soneto na obra de Vinicius de Moraes, de Luiz Santa Cruz.

Receita de mulher (1957) - Edição volante e ilustrada do poema Receita de mulher, com data de outubro de 1957, Recife. O texto, um dos mais conhecidos de Vinicius de Moraes, iria integrar posteriormente o volume Novos Poemas II, de 1959.

Novos poemas II (1959) - Publicado em 1959, o volume reúne dezessete poemas, escritos entre 1949 e 1956. Entre eles, encontram-se alguns dos mais celebrados do poeta, como Receita de mulher e Soneto do amor total, na vertente lírico-amorosa, e O operário em construção, de engajamento social e político.

Antologia poética (1960) - Esta é a segunda edição, revista e aumentada, da Antologia poética, originalmente publicada no ano de 1954, que reunia uma seleção de poemas presentes nos primeiros volumes do autor e outros inéditos em livro até aquela data. Nesta segunda edição, acrescentam-se textos extraídos do volume Novos Poemas II, de 1959. Na Advertência, o autor reconhece a existência de duas fases em sua poesia, ambas contempladas na antologia: uma primeira, “transcendental, frequentemente mística, resultante de sua fase cristã”; e uma subsequente, “de aproximação do mundo material, com a difícil mas consistente repulsa ao idealismo dos primeiros anos”.

O mergulhador (1968) - Este volume, publicado em 1968, apresenta uma antologia de dezesseis poemas, entre eles alguns dos mais conhecidos do poeta, ilustrados com fotos de seu filho Pedro de Moraes. Da edição de dois mil exemplares, os cinquenta primeiros foram numerados e assinados por seus autores.

A casa (1975) - Com capa de Carlos Bastos, esta é a publicação do poema homônimo A casa, pela Edições Macunaíma, de Salvador, no ano de 1975. Neste poema em versos livres, datado 19 de outubro de 1974, Vinicius de Moraes toma como tema a casa por ele mandada construir na praia de Itapuã, em Salvador, onde viveu com a atriz baiana Gesse Gessy, a quem o texto é endereçado.

Um signo, uma mulher (1975) - Trata-se da edição em livro, datada de setembro de 1975, composta e impressa em Buenos Aires, de doze pequenos poemas, cada um deles intitulado e escrito a partir de um dos signos do zodíaco, com as características amorosas da mulher de cada signo, à maneira de horóscopo. Os poemas haviam sido originalmente publicados, sob encomenda, no primeiro número da Revista Manchete de 1971, como presente de Ano Novo aos leitores. A edição apresenta ilustrações de Aldary Toledo e reproduz xilogravuras do Século XVI.

O que dizer sobre a Hidroelétrica de Belo Monte ?

Um grande projeto econômico do governo que prevê a morte de milhares de pessoas, sim, porque autorizando a construção desta represa o governo está assinando um decreto coletivo de assassinato.
Não sou especialista, nem cientista para apresentar aqui números e dados sobres os prejuízos e danos que causarão a população, mas falo com a sabedoria de uma mulher indígena que vem da floresta e reconhece os valores das riquezas naturais para o nosso povo e para o mundo.
Lutar contra Belo Monte é lutar em favor da vida. Dizem que este projeto trará grandes benefícios a região e utilizam –se destes argumentos para enganar lideranças, pois sabemos que isso é uma grande mentira. Essa usina hidrelétrica servirá apenas para enriquecer um pequeno grupo de empresários, que destroem e poluem o planeta.
Por isso somos contra qualquer projeto econômico que enriqueça a poucos e mata milhões de pessoas.
Não entendemos como o governo brasileiro pode sair pelo mundo afora anunciando e pregando noticias de redução de gases de efeito estufa, se todos os seus projetos políticos de desenvolvimento são baseados em mais dinheiro para empresas poluidoras, mais desmatamento com a valorização do agronegócio e alteração do código florestal e mais consumo.
Vamos lutar com todas as forças contra a implantação desta construção, o governo já realizou o leilão e aprovou, e com este ato inicia-se uma grande guerra no Brasil, porque estamos dispostos a lutar, resistir, como sempre resistimos durante mais de 500 anos de massacre e opressão.
Estamos aqui em número reduzido de pessoas, mas falamos em nome de todos aqueles que estão lá se preparando para enfrentamento, porque a bandeira de guerra foi declarada.
O mundo precisa de pessoas que abrace a causa da preservação do planeta, e Belo Monte construído, abrirá precedentes para uma afinidade de outros empreendimentos deste porte na Amazônia e como o mundo é redondo tudo está interligado, e tudo que afetar o solo, o ar, a água afetará também os filhos da Terra, e o mundo inteiro estará em perigo.
As mudanças climáticas já não podem mais ser citadas simplesmente como uma questão de clima, mas, agressões climáticas causadas pela ganância e ignorância do homem.
O governo Lula que se dizia democrático e popular é o que mais tem violado direitos, e não somente Direitos Indígenas, mas Direitos Humanos em geral.
Não podemos permitir que este governo tenha sucessão política, porque assim, estamos permitindo a continuação do projeto que destroem o Brasil DILMA VEZ.
Pedimos a todos que abracem esta causa como uma causa própria e ajude a divulgar e denunciar a violação de Direitos, e assim, estaremos defendendo junto o planeta.
Não somos contra o desenvolvimento como disse o Ministro Edson Lobão, que vê em nós, forças demoníacas que impedem o crescimento do país, mas somos contra esse modelo de desenvolvimento, que destrói a biodiversidade, seca as águas, inundas as vidas e mata culturas.
Convido a todos, a defender a vida e salvar o planeta

Comissão Interamericana de Direitos Humanos reconhece pela 1a. vez denúncia de Racismo Ambiental contra os Estados Unidos

MÉXICO, D.F., 25 de abril (apro).- El caso de Mossville, una comunidad compuesta por 375 familias, ha sido admitido por la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH), adscrita a la Organización de Estados Americanos y con sede en Washington, en lo que representa el primer expediente de racismo ambiental en Estados Unidos.
En su Reporte de Admisibilidad 43/10, divulgado el 29 de marzo y al cual tuvo acceso Proceso, el órgano interamericano aceptó la queja al considerar que no hay indicios de que los habitantes de esa localidad, cercana al Golfo de México, puedan obtener remedio de parte de las autoridades para el daño ambiental sufrido por la operación de 14 plantas en sus alrededores.
Promovida por la organización no gubernamental Mossville Enviromental Action Now (MEAN) y con el respaldo legal de Activistas por los Derechos Humanos Ambientales, la solicitud ante la Comisión argumenta que el gobierno estadunidense ignora la situación de Mossville, situada en el estado de Luisiana, por ser mayoritariamente afro-americana.
Esta comunidad, que abarca un área de 5 millas cuadradas, fue fundada a finales del siglo XVIII por descendientes de esclavos libertos luego de la Guerra de Secesión (1861-1865) que marcó el fin de la esclavitud en Estados Unidos.
En la década de los treinta del siglo pasado, el Estado dio permisos de operación a 14 centros industriales para manufacturar, procesar, almacenar y verter sustancias tóxicas y peligrosas en zonas cercanas a Mossville.
“Estamos muy satisfechos por la decisión de la Comisión, es la primera vez que ha aceptado jurisdicción en un caso de derecho humano ambiental”, declaró, vía telefónica, a Apro Nathalie Walker, co-directora y abogada de la organización Activistas, creada en 2003. Continue lendo… 'Comissão Interamericana de Direitos Humanos reconhece pela 1a. vez denúncia de Racismo Ambiental contra os Estados Unidos'»

agenda negra

“O pior crime que o branco cometeu foi ter-nos ensinado a odiarmo-nos”.
Malcolm X

“Aonde anda a “democracia racial” que não permite uma postura crítica ou reivindicativa no tocante à questão racial, sem que sejamos tachados de racistas ao contrário.”
Alagbara

“O racista é uma pessoa capaz de enlouquecer de histeria ante a idéia de estabelecer contato de igualdade humana com os negros.”
Robert F. Williams

“[...] no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual – A FOME.”
Carolina Maria de Jesus

“Rechaço o individualismo porque pertenço a todos os negros. Sou José o peão, João o porteiro e Moises o mineiro. Quando estão em apuros estou também.”
Maulana Ron Karenga

Maio:
Datas Importantes:

1º - Dia Internacional do Trabalhador
13 – Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo.
- Circular nº. 29, emitida pelo Ministério da Fazenda, onde mandava queimar os
documentos sobre a escravidão, em 1891.
- Nasce Afonso Henrique de LIMA BARRETO, em 1881, uma das maiores expressões da literatura brasileira.
- Nasce Steveland Morris (Stevie Wonder), em 1950.
21 – Dia Internacional de Libertação Africana.


22 – Morre Laudelina Campos Melo em 1991. Fundadora da primeira associação de
trabalhadoras domésticas na cidade de Santos (SP) em 1936.
25 – Dia da Libertação Africana.
- Dia de Solidariedade aos Povos da África Austral, instituído pela ONU, em 1972.

Você Sabia? Que:
Benjamim de Oliveira, palhaço, ator, cantor, instrumentista e compositor, nasceu em Pará (atual Pará de Minas) MG em 1870, e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 3/5/1954. Abandonou o lar ainda menor de idade e juntou-se à troupe do Circo Sotero, atuando em números de trapézio e de acrobacia. Estreou como palhaço no circo de Frutuoso Pereira (Rua João Alfredo, Várzea do Carmo, São Paulo SP), por volta de 1889. As primeiras apresentações foram vaiadas. Depois de trabalhar em vários circos, adquiriu experiência bastante para atuar como palhaço do Circo Caçamba, então armado na Praça da República, São Paulo. Aí trabalhou aproximadamente três anos, e, em 1893, obteve o lugar de palhaço principal do Circo Spinelli, famoso na época, no qual encenou quadros cômicos extraídos de operetas e peças burlescas. Na Semana Santa, representou o papel de Cristo, com o rosto pintado de branco, uma vez que era negro. O sucesso dessa idéia de conjugar teatro com circo abriu caminho para a popularização de clássicos, como Otelo, de William Shakespeare (1564-1616), e A Viúva alegre, de Franz Lehár (1870-1948), em que reservava para si os principais papéis masculinos. Nos entreatos cantava lundus, chulas e modinhas, especialmente de seu amigo Catulo da Paixão Cearense acompanhando-se ao violão. Deixou gravadas algumas músicas na Columbia, por volta de 1910, como o monólogo Caipira mineiro, os lundus As comparações e O baiano na rocha, este em duo com Mário Pinheiro.
.Em reunião realizada no dia 18.05.1950, foi criado o Conselho Nacional das Mulheres Negras, no Rio de Janeiro.
.No Ato Público contra o Apartheid, na Catedral da Sé, em São Paulo, realizado no dia 20.05. 1987, esteve presente o arcebispo anglicano Desmond Tutu.
.Garrett Morgan (1877-1894) inventou o primeiro semáforo automático em 1923 depois de ter presenciado uma batida entre um automóvel e uma carroça.


.General Antonio Maceo y Grajales (Santiago de Cuba, 1845 - Punta Brava, Cuba, 1896) Militar e patriota cubano. Veterano da Guerra dos Dez Anos (primeira guerra de independência cubana liderada pelo legendário Carlos Manuel de Céspedes), destacou-se já nesse evento por ter protagonizado o chamado Protesto de Baragúa (nome dado a ordem de desobediência dada pelo General Maceo em relação a Pacto de Zanjón, por este não contemplar nenhuma exigência dos Mambises).Recebeu a alcunha de Titan de Bronze de seus homens por ter se recuperado das várias vezes em que se feriu em combate.Findando a guerra parte para o exílio na Costa Rica, até ser contatado por José Martí que o queria como um dos líderes para a derradeira Guerra de 1895. Na guerra tendo Martí já falecido, organizou com Máximo Gomez a invasão do ocidente cubano, levando a guerra a um lugar jamais sonhado. Morreu no combate de San Pedro, Havana, em 7 de dezembro de 1896, com a patente de Major-General e o cargo de segundo chefe do Exército Libertador Cubano.




Bi Olorun ba fe!

Primeiro Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais

Primeiro Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais
MinC divulga pesquisa encomendada à FGV, que revela o perfil das instituições em todo o país, e esse mapeamento inédito permitirá o aperfeiçoamento das políticas para o setor

O 1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais mostra que, em 2009, 79% dos municípios brasileiros possuíam ao menos uma biblioteca aberta, o que corresponde a 4.763 bibliotecas em 4.413 municípios. Em 13% dos casos, as BPMs ainda estão em fase de implantação ou reabertura e em 8% estão fechadas, extintas ou nunca existiram. Considerando aquelas que estão em funcionamento, são 2,67 bibliotecas por 100 mil habitantes no país.

O levantamento aponta que as BPMs emprestam 296 livros por mês e têm acervo entre dois mil e cinco mil volumes (35%). Quase a metade possui computador com acesso à Internet (45%), mas somente 29% oferecem este serviço para o público. Os usuários frequentam o local quase duas vezes por semana e utilizam o equipamento preferencialmente para pesquisas escolares (65%). Quase todas as bibliotecas funcionam de dia, de segunda à sexta (99%), algumas aos sábados (12%), poucas aos domingos (1%). No período noturno, somente 24% estão abertas aos usuários. A maioria dos dirigentes das BPMs são mulheres (84%) e tem nível superior (57%).

Foram pesquisados todos os 5.565 municípios brasileiros. Em 4.905 municípios foram realizadas visitas in loco para a investigação sobre a existência e condições de funcionamento de BPMs, no período de setembro a novembro de 2009. Os 660 municípios restantes - identificados sem bibliotecas entre 2007 e 2008 pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e atendidos pelo Programa Mais Cultura com a instalação de BPMs - foram pesquisados por contato telefônico, até janeiro deste ano.

O Censo Nacional tem por objetivo subsidiar o aperfeiçoamento de políticas públicas em todas as esferas de governo – federal, estadual e municipal – voltadas à melhoria e valorização das bibliotecas públicas brasileiras. Segundo o levantamento, em 420 municípios as BPMs foram extintas, fechadas ou nunca existiram. O MinC - por meio da Fundação Biblioteca Nacional, com recursos do Programa Mais Cultura - em parceira com as prefeituras municipais, promoverá a implantação ou reinstalação dessas bibliotecas, com a distribuição de kits com acervo de dois mil livros, mobiliário e equipamentos, no valor de R$ 50 mil/cada, totalizando R$ 21 milhões. As BPMs receberão, ainda, Telecentros Comunitários do Ministério das Comunicações.

Região Sul tem mais bibliotecas por 100 mil habitantes

O Sul é a região brasileira com mais bibliotecas por 100 mil habitantes (4,06), seguida do Centro-Oeste (2,93), Nordeste (2,23), Sudeste (2,12) e Norte (2,01). Tocantins (7,7 por 100 mil) é a unidade da federação com melhor índice, bem à frente das demais: Santa Catarina (4,5), Minas Gerais (4,1) e Rio Grande do Sul (4,0). Entre os piores índices estão Amazonas (0,70), Distrito Federal (0,76), Rio de Janeiro (0,86), Acre (1,44), Pará (1,60) e São Paulo (1,62).

Já o município brasileiro com maior número de bibliotecas neste quesito é Barueri, em São Paulo (4,07 por 100 mil habitantes), seguido por Curitiba (2,97) e Santa Rita, na Paraíba (2,36). Entre os piores índices estão Fortaleza (0,03), Manaus (0,05) e Salvador (0,06).

Segundo a pesquisa, a região Sudeste é a que possui mais municípios com bibliotecas abertas (92%), seguida do Sul (89%), Centro-Oeste (81%), Norte (66%) e Nordeste (64%). O Distrito Federal, com apenas uma cidade, Brasília, é a unidade da Federação que tem mais localidades com bibliotecas (100%), seguida pelo Espírito Santo (97%) e Santa Catarina (94%). O Piauí (34%) e o Amazonas (37%) têm os menores percentuais.

O Nordeste do país é a região que receberá mais kits do Governo Federal para a implantação de bibliotecas: 161 municípios, seguida pelo Sudeste (104), Sul (67), Norte (51) e Centro-Oeste (37). As cidades que não receberão kits já estão reabrindo ou implantando suas bibliotecas.

Capitais têm índices baixos de bibliotecas por 100 mil habitantes

De uma lista com 263 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, as capitais têm índices mais baixos. A exceção é Curitiba (2,97). A segunda melhor no ranking é Palmas (1,06) – mas está em 28º na lista, enquanto a terceira é Brasília (0,76) – 100ª colocação. Todas as demais capitais ficam abaixo desta colocação. A única capital que não possuía BPM aberta na ocasião da pesquisa era João Pessoa. O prédio encontrava-se em reforma e a BPM já havia recebido kit de modernização do Programa Mais Cultura.

Maioria usa BPMs para pesquisa escolar

Em todo o país, os frequentadores das bibliotecas municipais vão aos estabelecimentos para fazer pesquisas escolares (65%), pesquisas em geral (26%) e para o lazer (8%). Os nordestinos e os nortistas registram a maior frequência para pesquisa escolar (75%), enquanto os usuários do Sudeste são os que mais frequentam para o lazer (14%).

Entre os estados em que o uso da biblioteca para pesquisas escolares é maior está o Amapá (91%) Por sua vez, os frequentadores de São Paulo são os que mais vão às bibliotecas para o lazer (22%).

Os assuntos mais pesquisados nas bibliotecas são Geografia e História (82%); Literatura (78%), e obras gerais – enciclopédias e dicionários – (73%). Neste quesito, a resposta era de múltipla escolha e, portanto, a soma é superior a 100%.

Usuário visita biblioteca cerca de duas vezes por semana

Segundo o levantamento, a média de visita ao estabelecimento é de 1,9 vez por semana. Os moradores do Nordeste são os que mais frequentam bibliotecas municipais (2,6 vezes por semana), enquanto a média do Sul e do Sudeste é a mais baixa (1,6 por semana). Norte e Centro-oeste têm frequências de 2 e 1,8 vezes por semana, respectivamente.

Roraima é o destaque, com ida de 4,1 vezes por semana, seguida por Pernambuco (3,7) e do Distrito Federal (3,5). Os piores índices de frequência ocorrem no Acre, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Sergipe (ambos com uma vez por semana).

Origem do acervo da maioria das bibliotecas é doação

O acervo da maioria das bibliotecas é constituído por doação (83%). O Nordeste é a região onde as doações são maiores (90%), seguido pelo Sudeste (85%) e Centro-Oeste (84%). Por outro lado, o Sul tem o maior índice de compra de acervo (28%), seguido pelo Norte (19%).

Na média brasileira, a maior parte das bibliotecas tem acervo entre dois mil e cinco mil volumes (35%). Nas demais faixas: até dois mil volumes (13%), entre cinco mil e dez mil (26%) e mais de dez mil (25%). É no Sudeste que se concentra a maior quantidade de bibliotecas com acervo superior a dez mil volumes (36%). Por outro lado, a maior quantidade de bibliotecas com até dois mil volumes está concentrada no Norte (25%).

Sudeste lidera média de empréstimos de livros

A média nacional de empréstimos domiciliares é de 296/mês. Os moradores do Sudeste são os que mais fazem empréstimos (421/mês), seguidos do Sul (351/mês), Centro-Oeste (157/mês), Nordeste (118/mês) e Norte (90/mês).

Entre os estados, São Paulo faz mais empréstimos (702/mês), seguido do Distrito Federal (559/mês) e Paraná (411/mês). As menores médias ocorrem no Amapá (11,7/mês), Tocantins (43,5/mês) e Maranhão (52/mês).

Menos de 10% das BPMs oferecem serviço para pessoas com deficiência

Apenas 9% das BPMs oferecem serviços para deficientes visuais (audiolivros, livros em Braille etc). No caso dos serviços especializados para surdo-mudos, deficientes mentais ou físicos, o índice cai para 6% das bibliotecas.

Apenas 24% das BPMs funcionam à noite e 1% aos domingos

A grande maioria dos estabelecimentos funciona de dia, de segunda à sexta-feira (99%). Somente 12% abrem aos sábados e 1% aos domingos. O Sudeste é onde existe um percentual maior de bibliotecas que funcionam aos sábados (14%), seguido do Centro-Oeste (13%), Sul (12%), Norte (11%) e Nordeste (6%).
À noite, 24% dos estabelecimentos estão abertos. No Nordeste é onde está a maior parte das bibliotecas que funciona à noite (46%), seguida do Norte (28%), Centro-Oeste (21%), Sul (18%) e Sudeste (12%).

Quase metade das bibliotecas tem acesso à Internet

A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas revelou, também, que 45% das bibliotecas têm computadores com acesso à internet. O Sul concentra o maior percentual de estabelecimentos com acesso à internet (65%), enquanto o Norte tem o menor (20%). No entanto, em apenas 29% das BPMs do país os usuários têm acesso direto à Internet. Mais uma vez o Sul lidera este item (45%), enquanto o Norte tem a menor quantidade (15%).

Maioria das BPMs desenvolve programação cultural

A maioria das BPMs oferecem alguma atividade cultural (56%). Entre os serviços prestados a seus usuários, o mais recorrente é a Hora do Conto – ocasião em são contadas histórias para as crianças e jovens. Este serviço é oferecido em 29% dos estabelecimentos. Já 25% promovem oficinas de leitura e 24% realizam roda de leitura.

Dirigentes das BPMs são mulheres e têm nível superior

O levantamento mostra que 84% dos dirigentes das bibliotecas são mulheres. Em Santa Catarina, Acre e no Rio Grande do Norte o índice chega a 90%, seguidos por Paraná (88%) e Pernambuco (87%). A maioria dos dirigentes tem nível superior (57%). O Acre é onde o grau de instrução é maior (80%) e o Amapá, a menor (27%).

Na média nacional, as BPMs têm 4,2 funcionários – o Nordeste tem o maior índice (5,7), seguido do Norte (4,5), Sudeste (4,1), Centro-Oeste (3,5) e Sul (3,0). O Distrito Federal é a unidade da Federação com a maior quantidade de funcionários (8,1) e Santa Catarina é a que tem a menor (2,4).

O Mundo sem Mulheres!

(Arnaldo Jabour)


O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?

O sujeito quer ficar famoso pra quê?

O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?

A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.

Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função da mulher.

Vivem e pensam em mulher o dia inteiro, a vida inteira.

Se a mulher não existisse, o mundo não teria ido pra frente.

Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem, para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.

Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.

Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.

O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.

É você, mulher, quem impulsiona o mundo.

É você quem tem o poder, e não o homem.

É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.

Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.

E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.

Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.

Já pensou?

Um casamento sem noiva?

Um mundo sem sogras?

Enfim, um mundo sem metas.

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:

1-O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.

2-O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.

3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.

4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.

5- Como são encantadoras quando comem.

6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.

7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.

8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.

9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.

10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.

11- O brilho nos olhos quando sorriem.

12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'

13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.

14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.

15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.

16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.

17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.

18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.

19- As saudades que sentimos delas.

20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.



Isso NÃO é uma corrente, apenas mande para todas as mulheres de sua lista, para elas perceberem o quanto são importantes, e para os homens, para que eles lembrem o quanto as mulheres são essenciais!!!

“pré-sal é resultado da retomada da Petrobrás em favor do Brasil”

Considerado o principal responsável pela descoberta de petróleo na camada pré-sal, o diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, Guilherme Estrella, geólogo e servidor da estatal desde 1965, diz que recebe “com extrema humildade as referências ao meu nome com respeito à grande descoberta do pré-sal no litoral sul e sudeste brasileiro” e afirma que “as descobertas do pré-sal são decorrência direta do próprio governo Lula, que, ao nomear a nova diretoria, iniciou a retomada do posicionamento da Petrobrás em favor do Brasil”. Publicamos, a seguir, seu pronunciamento feito no Encontro Nacional do Partido Pátria Livre (PPL), no dia 21 de abril, em São Paulo.

“Gostaria de externar minha grande honra e a grande satisfação de ter sido convidado para esse encontro do PPL, que marca um ano de fundação do Partido.
“Vi pelas discussões que assisti, na primeira parte deste evento, quanto são nobres e efetivamente patrióticas e nacionalistas as propostas do PPL, com as quais eu me identifico como pessoa e como cidadão brasileiro.

“Nós participamos de uma geração que experimentou, por umas duas ou três décadas, que falar em Pátria era fora de moda, em que o Brasil e o nacionalismo eram combatidos pela grande imprensa, em que a grande imprensa demonizava a atividade política para influenciar nossos jovens, para que eles não entrassem na atividade política.

“Então, eu repito: é com muita honra e satisfação que aceitei o convite e estou participando desta solenidade.

“O primeiro ponto que eu gostaria de tocar é que eu recebo com extrema humildade as referências ao meu nome com respeito à grande descoberta do pré-sal no litoral sul e sudeste brasileiro. Na verdade, as descobertas do pré-sal são decorrência direta do próprio governo Lula, que, ao nomear a nova diretoria, iniciou a retomada do posicionamento da Petrobrás em favor do Brasil. A Petrobrás estava de costas para o Brasil. No governo Lula, Sua Excelência, o presidente da República - e a ministra Dilma, então ministra de Minas e Energia - recolocou a Petrobrás para trabalhar a favor do Brasil. O governo anterior tinha retirado a Petrobrás do Brasil, tentando inclusive mudar o nome da Petrobrás, querendo transformar a Petrobrás em Petrobrax. Essa seria a grande obra do governo anterior. Queriam mudar o nome da companhia, tirar o Brasil do nosso nome.

“O que o governo Lula fez foi retomar a posição da Petrobrás a favor do Brasil. O que nós, diretores e membros, fizemos foi destampar uma panela de pressão, em que as equipes da Petrobrás estavam sendo asfixiadas para não trabalhar pelo Brasil. Com a ascensão do governo Lula, e com a nomeação da nova diretoria, o que foi feito foi recolocar as equipes para trabalhar em favor do Brasil. E o primeiro resultado foi logo a descoberta do pré-sal.

“Então, recebo com muita humildade, porque eu sei que sou apenas uma parte e um componente de nossas equipes que, por seu trabalho e competência, acabaram por descobrir o pré-sal e colocar o pré-sal à disposição do acionista majoritário, o governo brasileiro, que logo compreendeu, na figura do presidente Lula e da ministra Dilma, a importância que a descoberta tinha para o Brasil e propuseram, ao Congresso Nacional, a mudança da Lei de Concessão - que dá ao concessionário a propriedade do petróleo descoberto -, mudança que nessas circunstâncias novas dá ao Estado brasileiro a condução da política petrolífera brasileira.

“Voltando aqui ao evento, eu também participo e vejo com enorme satisfação no PPL a presença das mulheres, da mulher brasileira, junto conosco, lutando para a construção de um Brasil melhor, mais justo e mais equânime para nossos filhos. Como também vejo com enorme satisfação a presença dos jovens.

“Um dos grandes desafios daqueles que defendem o socialismo é chamar os jovens, convencer os jovens de que o socialismo realmente é um regime mais justo, com uma visão de família, de país, de um mundo igualitário e equânime que dê oportunidades iguais a todos. É com muita satisfação, eu que já vou para meus 70 anos daqui a algum tempo, ver que está nas mãos desses jovens a continuidade da construção deste grande país que nós queremos.

“Por fim, quero dizer que estas eleições são decisivas para este Brasil que nós queremos. Porque os oito anos do governo Lula, como já foi dito aqui, modificaram o Brasil, recolocando este país no caminho que é o nosso destino; não uma grande potência militar, mas um grande país solidário e fraterno, com suas riquezas e com nosso povo diverso, com todas as etnias que constituem nosso DNA, contribuindo efetivamente para a paz mundial e para uma sociedade humana e que este planeta seja mais fraterno e solidário com todos nós. Essa eleição é decisiva porque o povo brasileiro estará escolhendo não entre o candidato do passado e a ministra Dilma, mas também estará escolhendo entre o Brasil e o anti-Brasil. Porque o governo passado defendia o anti-Brasil e não é isso que nós queremos para o povo e para estes jovens que estão aqui.