terça-feira, 30 de março de 2010





Contador Grátis

Preciso de você, posso contar contigo?Publicado por Alexandre de Oxalá - Baba Alaiye em 5 fevereiro 2010

Meus irmãos e minhas irmãs, motumbá, kolofé, mukuiú, awúre, motinjaló, benção


Muito se reclama sobre o descaso do estado, da falta de respeito e de políticas publicas para nossa comunidade, seja ela de Umbanda, de Têreco, Xambá, Catimbó, Jurema Sagrada, Batuque, Cambinda, Tambor de Mina, Candomblé e demais vertentes existentes de raiz africana, brasileira e ameríndia.


Hoje estamos vivendo um momento especial, um momento de construção, de edificação das nossas bases, para que assim possamos conquistar o nosso espaço perante a sociedade.


Ocorre que para mudarmos isto não podemos mais viver no mundo virtual da internet, nem no casulo de nossas casas, todos podem e o mais importante, devem participar, contribuindo na construção de uma filosofia de inclusão ao invés de ficar alimentando e/ou participando de forma direta ou indireta de um processo excludente, por isto eu preciso da sua ajuda, pois você meu irmão e você minha irmã é muito importante neste momento, pois a sua, a nossa religião pede nossa ajuda, nossa união.


Peço que não pense somente em si, em sua casa, ou em sua família, pense de forma mais ampla, pense em sua religião, em seu Orixá, em sua entidade, em um amanhã justo e melhor para todos, consulte seu jogo ou sua entidade e pergunte para ela se você deve ou não participar e lhe garanto que ele/ela mandará você unir nossas forças e juntos fazermos algo em prol de nosso bem maior, nossa religião.


Assim eu peço que não deixe sua casa um dia ser derrubara, os seus tambores confiscados, seus filhos perseguidos.


O que precisamos fazer?


1) Buscarmos uns aos outros, esquecermos divergências internas, regionais, etc.


2) Construirmos um movimento com uma agenda única, que contemple os anseios de todos que fazem parte de nossa fé, de nossa religiosidade.


3) Replicar este chamado, montar uma lista de contato, estar disposto a participar e conduzir este momento.


4) Enviar sugestões, criticas, compartilhando informações, contatos, etc.


Aqueles que estiverem interessados, escrevam aqui, me enviem nomes, contatos, pessoas que possam nos ajudar, pessoas e empresas que podem ser parceiras, na construção de um amanhã melhor para todos.


Caso não queira colocar aqui a informação, pode me enviar por mensagem ou por e-mail (redeafro@hotmail.com).


Estamos dialogando com entidades nacionais para que realizemos em conjunto uma grande mobilização em todos os estados, a abertura de uma mesa de negociação com a União e com os estados e municípios, mas isto só será possível se você nos ajudar, precisamos de você nesta luta.

RELATO - HOMENAGEM A LULA

Saudações de Belém da Amazônia paraense, a todos e todas da Paz:

os brasileiros devemos sempre nos vacinar contra o porque-me-ufanismo de priscas eras (sintoma de complexo de inferioridade mazombo). Todavia, a virada para o séc. XXI está trazendo à tona do ex-país do futuro, um outro país em marcha para consolidação da democracia popular e construção da paz aqui e alhures.

não existe almoço de graça nem parto sem dor: o que há é subsídio escondido na sonegação da mais valia e anestesia que adia a dita cuja que a parturiente queria driblar...

a paz não é invenção sem risco para aprendizes de feiticeiro... Se a teoria da Evolução estiver certa (eu creio que sim), a Paz é etapa superior da evolução da espécie humana... E aqui acredito também que a "mistura fina" de todas as raças da humanidade filha da animalidade, na mestiçagem ao deus dará sob o Cruzeiro do Sul; dá o "milagre" do país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza...

se homem nenhum é uma ilha, muito menos o continente Brasil. Esta Belém brasileira aqui no Norte teve cristãos-novos como parteiros, mas no curso de 4 séculos (por necessidade e acaso) sobre o chão de genocídios tremendos e cativeiros de índios e negros, a "massagada árabe" e a "ralé" judia como disse em crônica memorável Carlinhos Oliveira suplicando à atriz Lucélia Santos, da novela "Escrava Isaura"; que não paternalizasse os índios e os negros pois que os brancos da terra somos todos "farinha do mesmo saco"...; em busca do jardim do Éden engendrou o Inferno Verde...

estamos prontos a inventar um novo Novo Mundo? Sim, estamos... Mas convém ter consciência de nossas raízes na Terra comum de todos homens e mulheres do mundo.

Aqui nesta Belém do grão Pará hemos de ser sempre semente da Paz universal surdida da guerra regional: metade oriunda da velhíssima Palestina, metade descendente da obstinada Judéia. Eis que o escaldo de velhas cabanagens ainda não esfriou nestas paragens verdes, onde árabes e judeus, com cristãos velhos; vivem em harmonia e até se casam entre si para curtir em horas vagas a ópera O Guarani, no "Theatro da Paz"...

não é legal? Honra ao mérito do Presidente Lula e justa paz em Israel e na Palestina.