Teia Brasil 2010
Exposição do Projeto Vidas Paralelas chamou atenção no evento
O Projeto Vidas Paralelas, desenvolvido em parceria pelo Ministério da Cultura, por meio da SID/MinC, Ministério da Saúde, Universidade de Brasília e Rede Escola Continental em Saúde do Trabalhador, marcou presença pela primeira vez no Teia Brasil 2010. O projeto pode ser conhecido pelos mais de 3 mil participantes do evento que, curiosos, paravam para saber qual o objetivo das fotos que eram expostas, intermitentemente, em um painel digital que foi instalado pela coordenação do PVP em um dos estandes na área central do Centro de Artes Dragão do Mar.
http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2010/03/dsc09058.jpgAs fotos da exposição foram produzidas pelos próprios trabalhadores participantes do projeto, que atua nas áreas de saúde e cultura do trabalhador brasileiro e já foi implantado em 18 estados brasileiros, beneficiando 420 trabalhadores em todo o país. Depois de participarem das Oficinas de Formação do Olhar, onde eles aprendem a utilizar ferramentas da cultura digital como câmeras fotográficas, filmadoras e celulares com câmeras e passam a registrar imagens do seu dia a dia no ambiente de trabalho. As imagens são postadas por eles mesmos no site do projeto www.cultura.gov.br/vidasparalelas.
O Projeto Vidas Paralelas também foi tema de uma reunião, realizada no dia 28, das 9h às 12h, na Tenda 3 do Dragão do Mar, entre a coordenação do projeto e alguns integrantes de Pontos de Cultura. “O objetivo desse projeto é produzir informações sobre a vida e o ambiente de trabalho desses trabalhadores”, informou o secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do MinC, Américo Córdula, durante o encontro.
“O projeto começou a ser construído em 2008, e, a partir de 2009, começamos a realizar as oficinas em todo o Brasil”, disse Graça Hoefel, representante da Universidade de Brasília no PVP. De acordo com ela, o site do projeto já conta com 1.349 publicações que retratam a história da vida dos trabalhadores. “Eles postam muitas denúncias relacionadas às questões sociais e de saúde vividas no trabalho, mas fazem isso através da subjetividade. E é aqui que entra a questão cultural. Além das fotos eles fazem textos e até poesias”, explicou Hoefel aos integrantes dos Pontos de Cultura presentes ao encontro.
Ela informou ainda que a intenção, agora, é criar um módulo que retrate a história de vida e a transformação que o PVP tem proporcionado aos trabalhadores que participam do projeto. A coordenação dará continuidade às oficinas do projeto. No mês de abril ela será realizada de 21 a 24 em Fortaleza, no Ceará.
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