Os três estudantes de medicina, Emílio Pechulo Ederson, 20, Felipe Giron Trevizani, 21, e Abrahão Afiune Júnior, 19, que cometeram ato de racismo contra Geraldo Garcia, em Ribeirão Preto, em dezembro do ano passado, foram expulsos do Centro Universitário Barão de Mauá. A Universidade já havia afastado os estudantes.
De dentro do carro, os três agrediram, usando um tapete, as costas de Geraldo, quando ele ia de bicicleta para o trabalho, por volta das 6h. Por causa da força da pancada, ele se desequilibrou, caiu no chão e machucou a coxa. O motorista Adílson Castro de Moraes, que testemunhou o ocorrido, afirmou que viu “o carro passando com um passageiro sentado em cima da porta. Isso chamou a atenção. Vimos um objeto na mão dele, pensamos que fosse um guarda-chuva. Eles chegaram perto do senhor, falaram ‘seu negro’ e bateram com o objeto. O homem caiu e eles foram embora.”.
Os agressores haviam sido presos, mas o juiz Ricardo Braga Monte Serrat, quem os liberou, considerou que o crime foi de injúria qualificada (por causa da conotação racista), e não racismo, que é crime inafiançável. Após ficarem detidos por 12 horas, pagaram, cada um, fiança de R$ 5.580.
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