Sou Bàbá Kytalamy, Afro - Religioso da Nação Vodun Jeje ( Tambor de Mina) Filho do Grandioso João de Guapindaia ( Afro - Religioso, Folclorista) Neto de Manoel Colaço, Filho de Oxóssy com Iansã ( Toy Vondereji com Fina Jóia). Tenho 26 anos de Santo, defensor da Liberdade de Cultos, luta contra intolerância de uma sociedade que não conhece suas raízes afro. Também sou Mestre em Cultura Popular ( Pássaro Junino - Reconhecido pelo Minc)
terça-feira, 3 de setembro de 2013
O baixo investimento e o massacre da indústria nacional de bens de capital
Ter ou não um setor interno, um setor nacional, que produza máquinas e equipamentos não é qualquer questão – é a diferença entre ter um crescimento "sustentável" ou não
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Luiz Aubert Neto, condensou, em declaração reproduzida pela revista Móbile, a essência da política industrial do sr. Mantega: "Estamos rifando nosso parque fabril".
Outro diretor da ABIMAQ, Carlos Pastoriza, completa que "enquanto o Brasil não deixar de ser refém de medidas na política econômica que privilegiam o sistema financeiro – como a manutenção de taxas de juros elevadas em relação ao resto do mundo e de um câmbio valorizado – a indústria nacional continuará a ter dificuldades para se tornar competitiva. Continuará a ser mais viável para o setor produtivo interno importar bens de capital a buscar máquinas e equipamentos fabricados aqui".
Os bens de capital – máquinas e equipamentos – eram chamados, há alguns anos, "bens de investimento", pois as compras desses bens pelas empresas são a maior parte do que se chama "investimento", expresso pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). No Brasil, tomando-se o período 1995-2012, em média 65% da FBCF é composta por gastos com máquinas e equipamentos (cf. Deee/Abimaq, "Brasil 1995-2013 - Indústria de bens de capital mecânicos - Investimentos industriais realizados e previstos", Pesquisa Intenção de Investimentos 2013. NOTA DO HP: no cálculo do IBGE para o período 1995-2011 – ainda não há um número para 2012 – o resultado é mais baixo: 48%).
Portanto, ter ou não um setor interno, um setor nacional, que produza máquinas e equipamentos não é qualquer questão – é a diferença entre ter um crescimento "sustentável" ou não. Até hoje não houve país do mundo que se desenvolvesse plenamente pela importação desses bens, exatamente porque é neles que se condensam o aumento da produtividade e a inovação técnica.
Por falar nisso, depois da publicação do PIB, na sexta-feira, o ministro da Fazenda trombeteou, à maneira dos marketeiros, o aumento de 3,6% no investimento (FBCF) na comparação entre o segundo e o primeiro trimestre do ano. Segundo ele, "significa que a indústria brasileira está se modernizando, comprando novos equipamentos e máquinas e que, portanto, vai aumentar a sua produtividade".
O ministro omitiu que +3,6% nessa comparação trimestral é o mesmo que dizer que o investimento avançou apenas 0,2% nos últimos 12 meses – e que esse sensacional avanço redundou numa pífia taxa de investimento de 18,6% do PIB, a mesma de cinco anos atrás, quando era considerada um problema. Ele poderia trombetear, também, o aumento de 9% na comparação entre o 2º trimestre de 2013 e o mesmo trimestre em 2012 ou o aumento de 6% na comparação entre o primeiro semestre de 2013 com o mesmo semestre de 2012 – e nem por isso o resultado real seria diferente.
O primeiro-ministro favorito da rainha Vitória, Benjamin Disraeli, teria dito que há no mundo "três tipos de mentiras: mentiras, mentiras desgraçadas e estatísticas". Disraeli estava errado quanto às estatísticas. Pelo fato de mentirosos as manipularem, nem por isso se pode concluir que elas são mentiras – contanto que se saiba o que elas significam.
Então, vejamos outro trecho das declarações dos diretores da ABIMAQ:
"Pastoriza demonstra preocupação não só com o setor de bens de capital mecânicos, mas com o processo de desindustrialização do País de um modo geral. Um indicativo desse processo, ilustra o diretor, é a diminuição no consumo aparente de bens de capital mecânicos. No primeiro semestre deste ano, o consumo foi de R$ 58,3 bilhões, ou 1,5% abaixo (se descontada a variação cambial) em comparação com o mesmo período de 2012. ‘Os dados mostram uma deterioração do consumo aparente [de máquinas e equipamentos], ou seja, uma deterioração dos investimentos da indústria brasileira como um todo’" [NOTA H.P.: consumo aparente = produção interna – exportações + importações].
Os empresários ressaltam que as fábricas de máquinas e equipamentos industriais, nos sete primeiros meses do ano, em média utilizaram apenas 73% de sua capacidade produtiva instalada – ou seja, funcionaram com uma capacidade ociosa de 27%.
Para que o leitor tenha uma ideia da situação, aqui estão as médias anuais de utilização da capacidade produtiva da indústria brasileira de bens de capital mecânicos (cf. ABIMAQ, "Indicadores Conjunturais, julho 2013"):
2010: 82,3%;
2011: 80,8%;
2012: 74,5%;
2013: 73% (janeiro-julho).
Dito de outra forma: em 2013, a capacidade ociosa das fábricas de bens de capital aumentou +52,54% (ou seja, foi de 17,7% para 27%) em relação a 2010, último ano do governo Lula.
Diz o presidente da ABIMAQ: "achávamos que 2012 foi ruim, mas 2013 caminha para ser ainda pior que no ano passado". Aubert enfatiza que o principal problema continua sendo a taxa de câmbio – essa que faz o Banco Central fazer leilões diários para que não suba, quando, na realidade, diz a ABIMAQ, o dólar a R$ 2,40 continua subsidiando importações e encarecendo artificialmente a produção nacional: "com o câmbio entre R$ 2,60 e R$ 2,70, competiríamos com Estados Unidos e Alemanha", constata o presidente da entidade.
Os Estados Unidos são a origem da maior parte (25% em valor) das importações de bens de capital no Brasil. A Alemanha é, historicamente, o segundo lugar – embora, em 2012, pela primeira vez, as importações vindas da China superaram em valor às de máquinas e equipamentos germânicos.
CÂMBIO
No setor de bens de capital, a distorção da taxa de câmbio, provocada pelos juros altos, tem beneficiado, sobretudo, as importações vindas dos EUA. O resultado dessa política de privilégio aos produtos norte-americanos – e, como subproduto, também às mercadorias alemãs, chinesas e italianas (a importação de bens de capital fabricados em outros países é sensivelmente menor) – se traduz na participação no mercado interno ("market share"). Temos a seguinte divisão, no mercado dentro do Brasil, em 2013:
1) Importações: 82%;
- produtos acabados = 66%;
- montagem de componentes importados = 16%;
2) Produção nacional: 18%.
Observemos que, cotejados aos dados do "Anuário ABIMAQ 2011-2012" (página 35), estes números representam uma redução do espaço da produção nacional no mercado interno de -30,23% em relação ao ano anterior, ou seja, num único ano. Naturalmente, 2013 ainda não terminou – portanto, esse resultado não é definitivo. Mas essa comparação é um forte indicador do que está acontecendo.
No entanto, a comparação, na atual edição dos "Indicadores Conjunturais" da ABIMAQ, é realizada com o ano de 2007.
Nesse ano, as importações ocupavam 63% do mercado interno (produtos acabados = 52%; montagem com importados = 11%).
Quanto à produção nacional, em 2007, atendia a 37% do mercado.
Portanto, a produção estrangeira avançou sua ocupação do mercado interno em 19 pontos percentuais ou +30% (de 63% para 82%) entre 2007 e 2013, com a mesma ressalva da comparação anterior.
O problema já havia sido tratado em documentos anteriores da ABIMAQ. Por exemplo:
"A atual valorização do Real tem reduzido a competitividade na produção nacional. Afirmações como a de que a taxa de câmbio valorizada reduz os custos das empresas por baratear insumos importados; ou as que sugerem a possibilidade de modernização do parque industrial brasileiro a partir da redução de valor dos equipamentos trazidos do exterior, não passam de lendas urbanas que precisam ser desmistificadas. Apenas um exemplo: uma valorização de 40% do real implica em, pelo menos, redução da ordem de 25% no preço dos produtos nacionais para acompanhar os preços dos importados e assim garantir a fatia de mercado. Ainda que os insumos passem a ser importados com preço inferior em mais de 30%, e os investimentos em máquinas e equipamentos sejam menores, a valorização do real nesse nível implica em perda de mais de 5 pontos percentuais na rentabilidade da indústria fabricante de produtos tradables [comercializáveis internacionalmente] e, portanto, em perda da capacidade de investimento" (Anuário ABIMAQ 2009-2010, p. 22, grifos nossos).
Por aqui podemos ver o que valem as conversas de alguns setores da mídia e do governo sobre uma suposta "falta de competitividade" intrínseca da indústria nacional: geralmente são os mesmos elementos que pregam ou mantêm os juros altos e o câmbio distorcido para subsidiar as importações contra a produção interna.
[Aliás, já que estamos no assunto, podemos também ver, num estudo da ABIMAQ citado no mesmo anuário, o que vale outra lenda, não propriamente urbana - o notório "custo Brasil": "Em resumo, mais de dois terços do custo Brasil são resultado direto e indireto de juros elevados e de câmbio fortemente apreciado" (Anuário ABIMAQ 2009-2010, p. 19, grifo nosso).]
NÓS E NÁUSEAS
Porém, em entrevista publicada no último dia 23, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, declarou que "não podemos basear toda nossa política de competitividade na taxa de câmbio". E, a partir desta premissa intimista (quem postulou o contrário?), defendeu "uma taxa de câmbio um pouco inferior à atual, entre R$ 2,20 e R$ 2,35" - ou seja, uma taxa de câmbio que continue subsidiando as importações e destruindo a produção nacional. E continuou: "não podemos pensar apenas na taxa nominal [de câmbio]. Temos que pensar no Plano Real e na inflação" (v. Valor Econômico, 23/08/2013).
Não precisamos fazer comentários sobre a racionalidade de destruir o país para, supostamente, combater a inflação, porque, para nossa sorte, quando o Plano Real estava no início de sua devastação do país, em 1996 (portanto, há 17 anos), um economista com o mesmo nome do sr. Luciano Coutinho, que se apresentava como professor titular do Instituto de Economia da Unicamp e ex-secretário geral do Ministério da Ciência e Tecnologia no governo Sarney, escreveu um interessante artigo sobre o assunto, publicado por um jornal paulista - que quase o enterra, numa remota página de um secundário caderno.
Depois de caracterizar o Plano Real como uma "forte sobrevalorização da taxa de câmbio, com juros muito elevados, num contexto de franca abertura comercial", dizia o xará do atual presidente do BNDES:
"Esta combinação de políticas provocou uma verdadeira avalanche de importações em 1994-1995. Estas saltaram de US$ 25,4 bilhões para US$ 49,7 bilhões - quase 100% em dois anos. Frente a isto a abertura comercial dos governos Collor e Itamar Franco parece brincadeira de criança.
"... essa maré de importações causou crescente desindustrialização e vem inviabilizando até mesmo empresas competitivas do ponto de vista técnico e gerencial.
"A desindustrialização avança a passos largos em três frentes: 1) redução do valor agregado no país em todas as cadeias industriais complexas, onde parte crescente da produção dos componentes, peças e matérias-primas é substituída por importados.
"Na indústria automobilística o ‘índice de nacionalização’ dos produtos cai velozmente (já estaria em 85% a caminho de 60%). No setor eletroeletrônico, o peso dos insumos importados subiu para mais de 50%.
"2) Perda de produção doméstica de bens finais pela ocupação do mercado por produtos importados. Com efeito, parcela crescente da oferta de têxteis, vestuário, calçados, eletrodomésticos leves, alimentos industrializados, máquinas e equipamentos vem sendo suprida via importações.
"3) Finalmente, em muitos casos a produção no Brasil foi simplesmente suprimida, ainda que a escala do nosso mercado permita produção eficiente. É o caso de várias especialidades na área química e petroquímica, componentes e bens de capital.
"A desindustrialização só não atingiu os nossos setores competitivos de grande escala - cerca de 1/3 da indústria - baseados em recursos naturais e energia abundante (papel e celulose, siderurgia, processamento mineral, alumínio). Mas, neste caso, a rentabilidade das exportações vem sendo onerada pelo câmbio valorizado, dificultando a capacidade de as empresas sofisticarem sua linha de produtos, agregando mais valor no país.
"A compressão das margens de lucro provocada pela avalanche importadora, câmbio valorizado e juros estratosféricos deixou muitas vítimas. Desestruturou empresas competentes e está levando a uma desnacionalização sem precedentes em vários segmentos (eletrodomésticos, autopeças etc.).
"Com um nó no peito vi a Metal Leve ser alienada e - com náusea - ouvi muitas racionalizações conformistas do tipo ‘foi um imperativo da globalização’. Está na hora de mudar os rumos do plano de estabilização - ou será que queremos retroceder ao estágio de produtor primário, dependente, subalterno?" (cf. Luciano Coutinho, "Desindustrialização escancarada", FSP, 07/07/1996).
Uma pena que o sr. Luciano Coutinho deixou de sentir esses nós no peito e essas náuseas diante das racionalizações conformistas!
Uma pena que - agora que as importações estão em mais de US$ 220 bilhões ao ano, o "índice de nacionalização" da indústria automobilística é zero ou tendente a zero, e a indústria nacional de componentes eletrônicos foi inteiramente destruída - o sr. Coutinho, apesar do cargo-chave que passou a ocupar, aconselhe os empresários a se conformarem com um câmbio supervalorizado, isto é, com a destruição de suas empresas e a ocupação do seu mercado por importações, e logo em nome do Plano Real!
Mas, disse ele na entrevista, os empresários nacionais, que perderam espaço na indústria, podem "sonhar e ambicionar recuperar esses espaços com o real depreciado".
Bem, pelo menos sonhar eles podem...
SÉRIES
Apesar da situação, as reivindicações dos empresários nacionais que fabricam bens de capital são muito modestas. Antes de expô-las, no entanto, apenas uma observação: 87% das empresas associadas à ABIMAQ são nacionais e 13% são estrangeiras. É verdade que estas têm maior faturamento que aquelas, mas um trabalho da CEPAL mostra como a participação das máquinas nacionais foi crescente, na Formação Bruta de Capital Fixo, até a década de 90, quando sua parcela decresce debaixo da agressão pró-estrangeira, desencadeada por Collor e Fernando Henrique:
1970-75: 71,8%;
1976-80: 84,5%;
1981-85: 89,0%;
1986-90: 89,2%;
1991-94: 75,2%;
1995-98: 63,0%;
1999: 54,0%.
[cf. Roberto Vermulm, "A indústria de bens de capital seriados", CEPAL, dez. 2003. NOTA HP: "bens de capital seriados" são aqueles que não são produzidos sob encomenda, portanto, são produzidos em série, daí o nome "seriados".]
À queda na participação das máquinas nacionais no conjunto das máquinas compradas pelas empresas, corresponde uma queda – uma mudança de patamar - na própria taxa de investimento da economia. Eis as médias da taxa de investimento (FBCF/PIB):
1970-75: 20,77%;
1976-80: 22,59%;
1981-85: 20,83%;
1986-90: 23,01%;
1991-94: 19,14%;
1995-98: 19,84%;
1999: 18,90%.
Para conhecimento do leitor, acrescentamos alguns dados sobre a produção interna de bens de capital em preços constantes (dólares de 2002), portanto, sem a distorção causada pela inflação):
1980: US$ 24,13 bilhões;
1990: US$ 17,78 bilhões;
1995: US$ 15,17 bilhões;
2000: US$ 12,21 bilhões;
2002: US$ 10,86 bilhões.
Em suma, a produção interna de bens de capital, em valor real, no último ano do governo Fernando Henrique Cardoso (2002), era 55% menor que aquela de 22 anos antes.
Nos mesmos anos, vejamos o coeficiente de importação (a parte do consumo – ou "consumo aparente" - que é atendida por importações) dos bens de capital:
1980: 14,36%;
1990: 18,50%;
1995: 39,86%;
2000: 44,71%;
2002: 46,33%.
Ou seja, a parcela ocupada pelas importações mais do que triplicou de tamanho – aumentou 222,63% em 2002, comparado a 1980.
Esses dados ilustram o ataque à produção de bens de investimento a partir de 1990. Sobre o governo atual, além do que já foi dito, acrescentaremos duas pequenas séries de dados.
A primeira, a variação da produção (física) de bens de capital nos dois primeiros anos do governo Dilma, comparados ao último ano do governo Lula:
2010: +20,9%;
2011: +3,2%;
2012: -11,8%.
Mais comentários sobre esta queda vertiginosa, parecem desnecessários. Resta acrescentar, apenas, que isso foi devido exclusivamente à mudança na política econômica, o que pode ser constatado pelo que vem logo a seguir.
A segunda série são os recursos desembolsados especificamente para a indústria de transformação (não para a indústria em geral) pelo BNDES. Como é óbvio, o setor de bens de capital tem como compradores as outras indústrias – e todas têm no BNDES a principal fonte de financiamento dos investimentos (ou seja, para gastos com máquinas e equipamentos). Vejamos o total dos financiamentos do BNDES para a indústria de transformação:
2010: R$ 77,255 bilhões;
2011: R$ 40,270 bilhões;
2012: R$ 45,861 bilhões.
[Ambas as séries estão nas páginas 19 e 20 do "Relatório Anual 2012 do Banco Central".]
Os recursos para financiar investimentos especificamente da indústria de transformação, caíram, em relação ao último ano do governo Lula, -47,87% no primeiro ano do governo Dilma e -40,64% no segundo ano do governo Dilma.
DEFESA
Por fim, leitor, as reivindicações dos empresários do setor de bens de capital. As essenciais estão no campo da defesa comercial:
1) Adotar licenciamento não automático na importação de bens de capital mecânicos;
2) Utilizar preço de referência na análise da concessão da licença de importação;
3) Rever as alíquotas de importação, reduzindo as alíquotas dos insumos básicos e aumentando as dos produtos manufaturados, com maior valor agregado;
4) Maior controle do índice de conteúdo local na produção nacional para efeito de financiamento com recursos públicos. As condições de financiamento com recursos públicos e/ou eventuais incentivos fiscais serão mais favoráveis na medida em que houver aumento do conteúdo local;
5) Restringir as importações de bens de capital mecânicos usados através do restabelecimento do laudo técnico do bem importado e vedando a utilização do ex-tarifário [redução de imposto] para este fim.
Convenhamos, é pouco para um empresário – ou qualquer cidadão – pedir ao governo do seu país.
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