segunda-feira, 29 de março de 2010

Audiência Pública Propostas prioritárias para área cultural eleitas na II CNC foram apresentadas no Senado Federal


Dirigentes do Ministério da Cultura participaram de Audiência Pública na manhã desta quarta-feira, 24 de março, no Senado Federal, atendendo a convite da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. O objetivo da iniciativa foi a apresentação das 32 prioridades para a área cultural eleitas na II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), realizada no início deste mês, em Brasília.

Pelo MinC, estavam presentes o secretário executivo Alfredo Manevy e o coordenador executivo da II CNC, João Batista. Também compareceram representantes de instituições estaduais e municipais e da classe artística, dentre os quais o diretor-presidente da Fundação de Cultura e Comunicação do Acre, Daniel Zen; o diretor da Fundação Cultural de João Pessoa, Chico César; e a cantora e compositora Sandra de Sá.

Durante a audiência, os participantes foram unânimes em ressaltar a necessidade de apoio parlamentar e da sociedade para acelerar a votação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal das propostas relacionadas à área cultural, em especial as referentes ao Marco Regulatório e ao Orçamento para a Cultura, como a PEC 150.

A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), vice-presidente da Comissão, afirmou que “em relação à cultura não há nem um tipo de diferenciação partidária. Todo mundo trabalha junto. A cultura é a força, a raiz de um povo e não há como deixar de lado o apoio irrestrito”. E destacou: “Sem dinheiro, pouco se faz Cultura”.

Sobre a Conferência Nacional de Cultura, Alfredo Manevy esclareceu que, apesar de ter superado as expectativas, o resultado positivo já era esperado.

“Não me surpreendeu, embora me deixe muito feliz, ver que a prioridade mais votada da Conferência era aquela que amalgamava, por escolha dos delegados, justamente os vários Projetos de Lei e Propostas de Emendas Constitucionais que tramitam no Congresso Nacional”, disse o secretário executivo do MinC.

“Temos que criar oportunidades iguais para todos. Esperamos de nossos representantes que as propostas retornem de maneira concreta aos estados e municípios”, reforçou Chico César, acrescentando que “era o Brasil inteiro dizendo que queria mudar”.

A grande participação popular - cerca de 200 mil pessoas, somando todas as etapas - também foi destacada durante a apresentação. “A qualidade do que foi produzido em propostas nos dá um elenco fenomenal e expressivo do que está se debatendo e construindo nos últimos anos na cultura brasileira”, ainda ressaltou João Batista, ao relatar os números e explicar o processo de construção da II CNC.

Mídias digitais, intolerância religiosa, inclusão de novos segmentos culturais, valorização da transmissão de saberes populares, promoção da identidade e da diversidade cultural brasileira, ampliação do acesso à cultura para a população e o fortalecimento das culturas indígenas e quilombolas, dentre outras propostas de

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